Reflectimos acerca de Comunicação Visual. Comunicar é próprio do ser humano, e essencial. Antes da fala comunicava-se por gestos. Ainda conservamos alguns, como o de mostrar a mão aberta em sinal de saudação, que começou por ser um sinal de paz: mostrar a mão desarmada.
Henri Matisse deu o mote para este trabalho, o primeiro da Unidade 2 - Comunicação Visual.
Matisse nasceu em 1869, em França. Sempre teve muitos problemas de saúde, que o obrigavam a estar frequentemente acamado. A sua mãe ofereceu-lhe tintas e pincéis, numa dessas ocasiões, fazendo despertar o seu entusiasmo pelas Artes Visuais.
Devia ser um tanto aborrecido estar de cama nessa altura. Alguns alunos ficaram muito surpreendidos por não haver ainda, no século XIX, telemóveis, computadores ou televisores...
Henri Matisse abandonou a carreira na advocacia para estudar Arte, e veio a ser o artista mais influente do século XX. Explorou a cor com uma intensidade e alegria sem par. O movimento artístico que criou foi chamado "Fauvismo", por causa da vivacidade que o caracterizava (em Francês fauve significa fera).
O "desenho com tesoura" foi uma invenção de Matisse. Era-lhe mais cómodo recortar papéis pintados do que pintar grandes superfícies. As colagens de Matisse agradaram aos alunos. Esta é um engolidor de espadas do circo:
O mais completo site dedicado a Matisse é este:
O 7ºD também fez um trabalho em que cada aluno procurava inventar monstros, quanto mais medonhos melhor! Mas quanto maiores eram os esforços para os tornar medonhos, mais engraçados os monstros ficavam!
Este monstro da imagem é um trabalho colectivo dos alunos. Um só olho, três pernas, três orelhas, um cachimbo, uma saia de farripas, um brinco e um nariz... gotejante. Trocar coisas dos seus lugares habituais, modificar a realidade, pode ser bastante divertido...
Depois destes trabalhos nenhum aluno voltará a ter medo de monstros debaixo da cama!!!
O T.P.C. foi uma investigação sobre Hieronymus Bosch, também ele um especialista em monstros...
Este é o trabalho da Luciana:
Uma delas gosta muito de Educação Física. Qual será?...
O cérebro descodifica as mensagens que chegam pelo nervo óptico, e identifica as imagens. O cérebro é um gigantesco banco de dados, que instantaneamente compara as imagens recebidas com as que tem em arquivo. Por exemplo, um sapato é sempre identificado como um sapato, mesmo que nunca tenhamos visto um sapato igual.
Na Unidade 1, Visão e Percepção, vimos como funcionam os olhos humanos. 
O que devem os alunos trazer para as aulas?
O livro, o dossier e a bolsa ou caixa de material.
Onde ficam as capas?
Podem ficar na arrecadação da sala de aula. No início da sala o professor tira as capas da arrecadação, e no final guarda-as. Só o professor pode entrar na arrecadação.
Escreve-se sumários? Tira-se apontamentos?
Sempre.
Há T.P.C.?
Nem sempre.
Estuda-se?
Sim. Fazem-se sessões de estudo orientado do manual, na sala de aula. Além disso, os alunos podem (e devem) estudar, fora da aula.
É preciso manual?
Sim. O manual contém a matéria e as aulas seguem o manual a par e passo. É um elemento fundamental para a aprendizagem.
O que é preciso fazer para ter boas notas?
Estar atento, participar nas aulas ordeiramente, estudar, fazer os trabalhos criativos sem receios e sem seguir "receitas" (copiar, repetir trabalhos já feitos, pedir a outros que façam).
É preciso ter "jeito"?
Dificilmente se encontra quem tenha "jeito" para tudo, e para todas as disciplinas. Ser aplicado e sincero no que se faz, é mais importante que o "jeito".
Como é que decorrem habitualmente as aulas?
O professor apresenta a matéria nova, que pode ser seguida pelo manual. Podem ser usados desenhos, fotografias, esquemas, acetatos, e o manual. Os alunos são convidados a participar, fazendo perguntas, dando respostas, falando das suas experiências e dos seus conhecimentos.
Os trabalhos de exploração das matérias leccionadas são o mais possível divertidos, fazendo apelo a técnicas e materiais variados, e dão a possibilidade de os alunos fazerem as suas criações a partir dos conhecimentos adquiridos.
O professor recolhe todos os trabalhos de uma vez, para que não fiquem alunos "para trás". Os alunos mais rápidos podem fazer trabalhos mais complexos ou mais extensos, para compensar.
Após cada trabalho, faz-se uma avaliação em conjunto do que se aprendeu, das dificuldades encontradas, e aprecia-se os trabalhos, que, depois de uma selecção, são expostos em vários espaços da escola e publicados no jornal ou no blogue. Todos os trabalhos são devolvidos aos alunos.
O estudo das matérias inclui as sessões de estudo orientado, e, por vezes, aulas ao ar livre ou visitas de estudo.
Há testes?
Pode haver, se se verificar que é necessário.
Como se processa a avaliação?
Os alunos são avaliados pelos conhecimentos que adquirem, pela qualidade dos trabalhos que produzem e pela sua forma de estar na aulas.
Material básico para as aulas:
- Pasta ou capa para A3
- Folhas de papel A3 lisas
- Lápis de grafite
- Borracha
- Marcadores
- Lápis de cor
- Compasso com adaptador de caneta ou tira-linhas
- Tesoura
- Tubo de cola
- Guaches - cores primárias, preto e branco
- Pincéis
- Dossier, caderno ou parte de dossier, para sumários, apontamentos e esboços.
Nota 1: insiste-se em que não é necessário comprar material novo; os alunos podem e devem aproveitar material usado que possuam.
Nota 2: a escola possui algum material em stock que pode proporcionar aos alunos, mas, caso possam, devem trazer o material.
Nota 3: não aconselhamos nem desaconselhamos marcas de material; a escolha cabe aos alunos e aos pais.
À medida que mais alunos forem tendo o manual, serão mais frequentes as sessões de estudo orientado do manual, na aula. Aulas bem aproveitadas evitam longas horas de estudo em casa, às vezes com pouco proveito...
À medida que os manuais forem chegando às lojas, e mais alunos passem a trazê-lo para a aula, os trabalhos de exploração criativa da matéria também serão mais baseados no manual.
É sempre necessário trazer o manual para a aula. Para podermos estudar, acompanhar as explicações da matéria e consultá-lo.
